A inovação é o caminho para a reindustrialização
Alguns dias antes de embarcar para Medellín, na Colômbia, um dos 60 países que já visitou, Daniel Leipnitz concedeu esta entrevista. O presidente do Sapiens Parque irá até o país vizinho mais uma vez para conhecer a fundo como foi possível dizimar o narcotráfico através do que chamou de “educação cidadã”. Aos 48 anos, e tendo Gandhi por inspiração, ele acredita que é também pela via social que a inovação deve ser desenvolvida – e por todas as pessoas, independentemente da profissão ou faixa de renda. Na conversa de quase uma hora que teve com AMANHÃ, Leipnitz defendeu que ela também deve ser o melhor caminho para a reindustrialização nacional. Na sua opinião, a arquitetura e a construção civil exercem papel fundamental para as bases de qualquer ecossistema de inovação. “Os ambientes desses locais devem ser acolhedores”, sugeriu, enquanto contava que os talentos, vitais para o empreendedorismo e para a inovação, desejam uma cidade onde seja possível fazer de tudo em apenas 15 minutos. Confira.
Você é um dos autores do livro Ponte para a Inovação, onde são apresentados mais de 30 vetores que tornaram Florianópolis um dos ambientes mais competitivos para o desenvolvimento de negócios nas áreas de tecnologia e inovação no Brasil. Qual é a fórmula para criar um ecossistema empreendedor?
Hoje, diferentemente do passado, levamos mais de 40 anos para forjar esse ecossistema. Existem metodologias que foram aplicadas, assim como outras coisas dentro da tecnologia, onde é possível reduzir muito esse tempo. Habitualmente, a sociedade acaba enxergando aquilo que aparece externamente. É como se fosse um iceberg. O que aparece para fora? As aceleradoras, os institutos Caldeira, as Acates, os outros atores do ecossistema. Mas não se enxerga que, para chegar nesse iceberg para fora, existe toda uma parte que precisa ser estruturada e montada como se fosse um alicerce de uma casa no qual, para o ecossistema se desenvolver, ele precisa estar trabalhado. Em resumo, as cidades precisam saber se estruturar e criar leis municipais de inovação, que sejam aplicáveis e realmente façam a diferença. Os municípios têm de criar mecanismos de fundos de inovação para que eles mesmos possam trabalhar o investimento na inovação como um todo. É preciso ter uma orquestração das quatro hélices, toda uma governança entre o governo, academia, entre o setor privado e as instituições e movimentos para que se possa desenhar um plano que se perpetue e que tenha, vamos dizer, a validação e a coparticipação de todos os atores da sociedade local. Geralmente só vemos a ponta do iceberg, que são os espaços físicos, por exemplo. Mas é muito importante que haja essa estruturação, senão aquelas coisas que aparecem na ponta do iceberg não se sustentam.
Você vê na região Sul cidades que, independentemente de seu tamanho, fornecem esses mecanismos para o empreendedorismo realmente florescer?
Penso que hoje o Sul tem várias iniciativas, porém falta uma orquestração disso de forma mais organizada através da governança. Existem várias iniciativas interessantes de construir essa governabilidade dos estados do Sul ou das cidades, mas ainda é muito incipiente em alguns lugares. Mesmo assim, já está trazendo resultados. Temos um apanhado de diversos programas que acabam não ficando embaixo de um guarda-chuva. Talvez o maior exemplo que se conseguiu fazer tenha sido em Florianópolis, onde de 2016 a 2020 multiplicamos por quatro o número de empreendedores e empresas, totalizando mais de cinco mil no final desse período.
Quais são as razões que levam Santa Catarina, e especialmente Florianópolis, a ter um espírito tão empreendedor e altamente vocacionado para a tecnologia?
Florianópolis é uma cidade média, menor que Caxias do Sul, por exemplo, mas as empresas de tecnologia já faturam R$ 12 bilhões. Isso aconteceu porque a cidade conseguiu alinhar todos os atores em prol de um objetivo comum. E, a partir desse alinhamento, foi procurando trabalhar os gaps para que criássemos essa indústria na esteira de dar condições para os empreendedores. E isso só foi possível conectando essa jornada do empreendedor. Em cada momento, quando ele sai da universidade ou se propõe a empreender, precisa de espaço para poder ficar, [ter o apoio de] mentores, [acesso a] programas de pré-aceleração, um arcabouço de bancos de investimentos estatais, uma rede de investidores-anjo, e assim cada etapa do caminho precisa ter respostas e soluções para as dores que são encontradas. Quando minimizamos esses gaps ou fazemos todas essas junções, é possível fazer nascer uma máquina de gerar empreendedores.
Antes de assumir a presidência do Sapiens Parque, você fez questão de pontuar o papel importante do investidor imobiliário para o desenvolvimento de ecossistemas de inovação, destacando que é um dos atores principais em qualquer lugar do mundo. Como o segmento de construção civil pode ser uma mola propulsora nesse campo?
O setor de construção civil, uma parte da movimentação financeira do setor de inovação, se dá pelo real estate. Então ele tem um papel muito importante do ponto de vista estratégico, pois os ambientes precisam ser atrativos e ter estudos nos quais eles conseguem fazer com que as pessoas se encontrem. Ou seja, a construção civil exerce um papel indutor para fazer com que os talentos consigam se encontrar. A base do desenvolvimento é a colaboração e o ambiente deve ser acolhedor para que as pessoas se sintam pertencidas a ele. Não existe desenvolvimento de ecossistema sem ter a inclusão, a colaboração e o pertencimento. O urbanismo é estratégico pelo fato de fazer com que as pessoas consigam transitar e se encontrar. Nas décadas de 1980 e 1990 o Brasil criou uma série de parques tecnológicos, mas eram muito sisudos e lembravam ambientes industriais não tão agradáveis como são atualmente. O que o talento, que é o principal do desenvolvimento, quer hoje? Ele quer o que chamamos de cidade de 15 minutos. Quer poder trabalhar, tomar um cafezinho, ter o seu filho em uma escola ao lado, poder morar perto etc.
A construção civil está acolhendo a inovação?
É uma questão tão importante que isso é um fator de, inclusive, afastar o desenvolvimento de uma região se não for trabalhado da forma correta. O setor da construção é um dos primeiros a ser beneficiado como desenvolvimento de um ecossistema de inovação em termos de investimento e de retorno. Todo talento que vai trabalhar num ecossistema de inovação tem um salário que é, em média, três vezes maior do que um trabalhador do ecossistema de serviços normal, alguém que trabalha num hotel, num restaurante, numa loja. E essas pessoas, que geralmente são novas, vão comprar ou alugar ambientes para morar. E vão querer consumir em restaurantes, supermercados, vão constituir famílias.
Qual é o papel do Sapiens Parque nesse ambiente de desenvolvimento?
Quando cheguei no Sapiens Parque, descobri um mundo novo. Aqui em Santa Catarina, diferentemente do Rio Grande do Sul, o ecossistema não tem uma relação direta com a universidade. Aqui a universidade tem, sim, um papel importante, mas não tem uma conexão direta com os empreendedores, algo que estamos trabalhando agora. E no Sapiens vi que existe esse mundo que precisa ser aproveitado. Temos projetos fantásticos que não vão se tornar empresas ainda, mas deveriam. No dia 15 de abril foi lançado o primeiro nanossatélite brasileiro 100% brasileiro, boa parte feito dentro do Sapiens Parque. Ele embarcou com uma nave da SpaceX, a Falcon 9, que hoje está em órbita [o principal objetivo da missão é validar a arquitetura do satélite e o seu software embarcado, de forma a poder usá-los em equipamentos de maior porte]. Também temos 70 cientistas projetando um robô para desentupir os dutos do pré-sal em locais muito mais profundos, pois hoje o limite é de 1.5 quilômetro. Vejo uma oportunidade gigante de transformarmos o país reduzindo o gap que temos, pois ocupamos a 14ª posição em publicação de pesquisas, mas figuramos na 59ª colocação em inovação. Tenho uma convicção fortíssima que podemos desenvolver o empreendedorismo científico. Espero que consigamos, no Sapiens, transformar essas pesquisas em empresas, resolvendo problemas do mundo e escalando-as para outros municípios que possam vir a receber fábricas, como ocorre com o iPhone. O aparelho é todo pesquisado e feito no Vale do Silício, mas é produzido na China. Temos ainda um projeto de carne cultivada da JBS que receberá um aporte de mais de US$ 100 milhões. O resultado dele será a instalação de fábricas em outras regiões do Brasil e do mundo. Segundo Leipnitz, há vários projetos promissores no parque tecnológico, como o nanossatélite 100% brasileiro
Segundo Leipnitz, há vários projetos promissores no parque tecnológico, como o nanossatélite 100% brasileiro
Uma reindustrialização por meio da inovação.
Sim. E da inovação como um todo. Agora estamos implantando um projeto de energia limpa a partir de pipas. É um projeto de quase US$ 10 milhões onde vamos começar a produzir energia a partir desses kites, onde conseguimos ter um espaço reduzido, um vento a determinada altura maior que vai produzir energia. São coisas que realmente podem ajudar a mudar a matriz energética do Brasil e auxiliar comunidades que talvez não tenham acesso.
A previsão divulgada pelo Sapiens Parque era de reunir mais de 100 empresas de referência na tecnologia brasileira e empregar mais de 25 mil pessoas no local até 2025. Ela será alcançada?
Agora estamos levando lá para dentro a Certi e a Nanovetores, além das instalações dos laboratórios da JBS, do prédio da Acife e muitos outros. Com isso, estamos caminhando a passos largos para cumprir esse objetivo. Hoje temos mais de 60 mil metros quadrados em novos laboratórios e projetos contratados para levar a população para lá. Estamos criando o Passeio Sapiens, inspirado no Passeio Primavera, de Florianópolis, que é um ambiente que inspirou muito o Instituto Caldeira e muitos lugares do Brasil.
As Big Techs têm passado por uma crise enorme que, de acordo com especialistas, poderá se estender por mais dois anos. Porém, diferentemente das gigantes mundiais, as empresas do Sul não dependem tanto do consumidor final, pois têm como público principal o B2B. Quais outras vantagens essas empresas de tecnologia da região têm em relação às maiores do mundo?
As empresas do Vale do Silício viram esse horizonte não tão positivo e começaram a cortar muitos investimentos, principalmente na área de pesquisa. Obviamente isso vai ter um preço que ainda não sabemos qual vai ser. É um movimento de redução em busca de resultados de curto prazo, podando algo que estava sendo construído para o futuro. Com relação à realidade local, penso que, talvez um pouco diferente de São Paulo ou mesmo da Zona Franca de Manaus, o Rio Grande do Sul tem mais multinacionais. De uma forma geral, nossas empresas geralmente nasceram e cresceram localmente para atuar no resto do país e do mundo. Vejo isso como uma grande vantagem pelo fato das companhias locais apresentarem maior resiliência em relação às multinacionais. Alguns anos atrás, a Ford abandonou o Brasil pelo simples fato de alguém, que provavelmente nunca pisou aqui, ter olhado uma linha vermelha e mandado fechar. Ao passo que somos, em grande maioria, pequenas empresas onde os empreendedores trabalham de forma horizontalizada, muitas vezes com colegas que estudaram com eles. Ou seja, não haverá demissão, ou ela acontece apenas em último caso. Não é uma busca de resultados a curto prazo que vai fazer uma companhia cortar talentos ou postos importantes da equipe, diferentemente de grandes empresas ou de grandes startups voltadas ao consumidor final e que são sediadas em São Paulo.
Há uma reclamação recorrente no Brasil de pouco acesso a linhas de financiamento para pesquisa e desenvolvimento. Em que medida certos fundos de investimento que aportam recursos em startups conseguiram cobrir essa lacuna?
Penso que eles não cumpriram esse papel. Os fundos de investimento geralmente entram para potencializar a empresa, mas a questão de investir em P&D não é o objetivo principal, pelo menos não na quantidade suficiente. E, sinceramente, não os vejo como promotores nesse sentido.
Na sua visão, deve ser um papel governamental?
Penso de uma forma mais ampla. Não deve ser apenas responsabilidade do governo. Acho que existem outros mecanismos como as fundações de apoio, bancos regionais e nacionais de investimento. Precisamos fazer uma orquestração disso junto aos ambientes de inovação para que tenhamos uma esteira onde sejam contempladas pesquisas pré-selecionadas pelos ambientes de inovação para transformá-las em empresas. Entendo que, muito mais do que os fundos de investimentos, esses mecanismos somados a esses investimentos de P&D das grandes companhias é que devem, sim, fazer o papel de protagonistas no desenvolvimento da inovação no Brasil
“Temos de destruir essa imagem que construímos da inovação estar muito associada à tecnologia. A forma como vendemos a inovação foi muito exclusiva e muito elitista”
A tecnologia pode ser uma aliada da inovação e do empreendedorismo?
Temos de destruir essa imagem que construímos da inovação estar muito associada à tecnologia. A forma como vendemos a inovação foi muito exclusiva e muito elitista. Chamo essa responsabilidade para nós. Muita gente competente e que tem capacidade, inteligência, ideias e papers, não se sente parte desse movimento pela inovação. Cito como exemplo um pequeno comércio de bairro onde o empreendedor sustente ali mais 5 ou 10 famílias. Ao encontrar um menino de sapatênis e camisa colorida, ele não se sentirá bem, pois geralmente esse cara vai lá e vai falar que ele está fazendo tudo errado, que tudo o que ele fez até agora não presta, e não é assim. De uma forma ou de outra, esse pequeno empresário, que toca seu negócio há décadas, precisa ser ouvido. Então há, ainda, um pouco de preconceito, e precisamos dar uma chacoalhada forte nisso e mudar essa visão para que não percamos talentos. Porque muitas vezes temos pessoas com muita qualidade, mas elas acham que inovação é uma coisa só para aquele menino ou menina que fica na frente do computador. E é muito mais do que isso. A inovação, hoje, está em um processo que se faz diferente, em uma roupa, em um tênis, em um carro etc. E a gente, hoje, ainda “vende” essa visão muito míope da inovação [ligada à tecnologia].
Você nota essa visão distorcida da inovação também no meio empresarial?
Sim. Isso é uma mudança da forma de pensar, uma quebra de paradigma. Tenho até uma história interessante de um grande amigo meu, que é um jornalista e foi num evento de smart cities. Ele se sentou ao lado de um prefeito e nesse evento ambos ouviam um monte de palavras em inglês, tecnologia disso e daquilo. E esse senhor comentou: “Poxa, eles estão falando disso e daquilo, não entendi nada. Só sei que lá na minha cidade ainda temos ruas sem calçamento, sem saneamento”. Então penso que temos de puxar um pouco para a nossa realidade, utilizar uma linguagem mais inclusiva, trabalhar a questão de sentimento, de pertencimento, de orgulho da sua terra, de orgulho das coisas que estão sendo feitas lá e de que, sim, você faz parte daquilo. Existem diversos métodos para transformar isso. Dentre eles há um que gosto muito de falar, que é uma expressão minha, que é o poder do exemplo e a inveja positiva.
Como assim?
Hoje, a gente se espelha muito em semelhantes nossos, em pessoas que moravam na mesma rua que a gente, que estudaram junto com a gente, em pessoas que prosperaram, mas que vieram do mesmo background nosso. Hoje é difícil, na natureza humana, aquele menino que com quatro anos de idade vai lá e fala para o seu pai: “Vou jogar melhor que o Neymar”. Por que um cidadão comum não consegue escutar, por exemplo, um Jorge Gerdau e fazer uma visualização de como ele vai chegar até o patamar de um Jorge Gerdau? Porque é muito longe. Por mais que o Jorge Gerdau, seu pai, seu bisavô, tenham batalhado a vida inteira, mesmo assim ainda é muito distante para uma pessoa que está começando sua carreira profissional enxergar como seguir esse exemplo.
E a inveja positiva?
Quando a gente olha um semelhante nosso, pensamos: “Se ele pode, eu também posso. Se ele conseguiu, eu também posso.” E aquilo faz você ir para casa, não conseguir dormir de noite e realmente tirar a bunda da cadeira. E toda a inovação foi muito baseada na inveja positiva. A própria inovação americana tem um papel importantíssimo naquele discurso do Kennedy em 1962, onde a Rússia tinha mandado uma nave para o espaço e eles resolveram mandar também até o final da década. A inveja positiva ajuda a sociedade a se mobilizar.
Em março foi lançada a Câmara de Comércio Santa Catarina-Israel, que é presidida por você. Quais são, na sua visão, os principais benefícios que o estado poderá colher dessa relação mais próxima com o país?
Precisamos, sim, fortalecer laços de confiança, de intercâmbio, com pessoas e países que sejam competentes e tenham um histórico de estudos e que sejam referência. A partir da construção dessa relação, vejo que podemos construir trabalhos chamados de soft landing, ou seja, empresas de Israel que queiram vir para o Brasil tenham um porto seguro para daqui fazer suas operações. Outro objetivo é fazer com que as 500 maiores empresas do Sul trabalhem o desenvolvimento cruzado com suas pares de Israel. Também podemos fazer intercâmbio de startups deles para cá e nossas para lá. Há um mundo de coisas que podem ser feitas a partir desse relacionamento com Israel. É aquela história: você mostra como você é a partir das pessoas com as quais convive. Então quando começamos a conviver com pessoas com o dom do estudo, da pesquisa e de geração de negócios, todo mundo acaba se contagiando e ajudando a transformar positivamente os ambientes de pesquisa e de desenvolvimento econômico a partir da inovação.
É a reindustrialização a partir da inovação e do empreendedorismo, como você já havia destacado.
Isso mesmo. Esse será o meu grande propósito de vida daqui para a frente. Creio que esse gap que temos entre número de papers publicados e posição do Brasil no campo da inovação se dá por não termos o apoio necessário em alguns momentos de transição. Essa esteira que precisa ser construída. É como se fosse o olheiro do futebol. Você vê aquele menino ou menina jogando bola e nota que ambos têm talento em um campinho de várzea. Então alguém vai lá e decide ajudar a seguir. E muitas vezes temos pesquisas maravilhosas, não falando apenas da teoria, mas coisas extremamente viáveis, porém naquele momento talvez o cientista não seja empreendedor e não tenha alguém para fazer o matchmaking transformando um paper em uma coisa palpável, que gere renda, prosperidade, imposto e transforme a nossa sociedade e ajude a sustentar, a gerar renda para esses ambientes onde essas ideias nasceram.
Qual seu balanço sobre a experiência que as empresas têm tido com a LGPD?
Penso que muita gente ainda não está dando bola para isso, mas é algo que veio para ficar. A LGPD é fundamental, é uma questão de cidadania, de respeito humano. Creio que ela deve, sim, aumentar os controles e se regular mais, no sentido de realmente respeitar os dados da pessoa. Criamos uma lei que está começando a ser implementada e penso que devamos agir até inconscientemente, quase como aquela mudança de paradigma quando não costumávamos usar cinto de segurança e começamos a utilizar. A LGPD, para mim, tem esse mesmo efeito e deve ser incorporada à vida, à consciência de cada empresa e de cada cidadão.
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