As polêmicas nos jogos da Copa do Mundo do Catar –


Os jogos da Copa do Mundo do Catar, que começaram no domingo 20, continuam rendendo polêmicas dentro e fora de campo.

Na terça-feira 22, a Fifa abriu um processo disciplinar contra a Federação Equatoriana de Futebol, devido a “cânticos” discriminatórios de torcedores do país no jogo de abertura da Copa do Mundo do Qatar.

A organização não especifica o conteúdo desses cânticos. O artigo 13 do código disciplinar considera punir quem “ofende a dignidade ou a integridade de um país, de uma pessoa ou de um grupo com palavras desrespeitosas, depreciativas, discriminatórias ou injuriosas”.

Os torcedores equatorianos também chamaram a atenção dentro do estádio por gritarem “queremos cerveja, queremos cerveja”, como provocação pela proibição da venda durante a competição no Catar, nos estádios e em seus arredores.

A Fifa pune uma infração como essa com “dez jogos de suspensão” quando se trata de um jogador ou diretor, e com uma multa de “pelo menos 20 mil francos suíços (R$ 112 mil)” e um jogo com fechamento parcial quando se trata de uma federação.

Em protesto, jogadores alemães fazem gesto de censura em foto

Os jogadores da seleção da Alemanha taparam a boca durante a fotografia oficial do grupo antes do início do jogo contra o Japão, nesta quarta-feira, 23, durante a primeira fase da Copa do Mundo.

A protesto é contra a decisão da Fifa de proibir os capitães de utilizar uma braçadeira com a inscrição “One Love” (Um Amor, na tradução livre), em apoio à comunidade LGBT. A entidade organizadora do evento proibiu a atitude da equipe, inclusive com possíveis punições. A federação alemã disse que “proibir a braçadeira é como calar as nossas bocas”.

A polémica das braçadeiras ganhou relevância quando sete federações europeias se uniram para utilizar o acessório em alusão à igualdade, que não é defendida no Catar, país-sede dos jogos.

No jogo de hoje, Nancy Faeser, ministra do Interior da Alemanha, surgiu com a braçadeira na arquibancada do estádio.





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