BH prorroga uso de máscara no transporte coletivo até 3 de janeiro – Notícias



A Prefeitura de Belo Horizonte prorrogou o uso de máscaras no transporte coletivo e serviços de saúde da cidade até o dia 3 de janeiro de 2023. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (2).


O uso parcial do item de proteção foi retomado no último dia 18 de novembro, diante a um aumento de casos positivos de Covid-19. Em novembro, a taxa de infectados passou de 5% para 33%.


Em comunicado divulgado nesta sexta, a secretária de saúde, Cláudia Navarro, disse que recomenda que as máscaras também sejam usadas em ambientes fechados ou com grande aglomeração. 


“Para que Belo Horizonte não volte a apresentar problemas assistenciais como falta de leitos, aumento de casos mais graves e até mesmo óbitos, prorrogamos o uso obrigatório das máscaras”, explicou.


O decreto de prorrogação vai ser divulgado neste sábado (2).


Veja os locais em que as máscaras são obrigadas em BH:


Veículos de transporte coletivo, estações, táxis, carros de transporte por aplicativo, transporte escolar, hospitais, unidades de Pronto Atendimento, Unidades Básicas e Secundárias de saúde, serviços móveis de urgência, consultórios médicos, clínicas especializadas (odontologia, quimioterapia, radioterapia, hemoterapia, litotripsia, bancos de células e tecidos humanos, reprodução humana assistida, dialise e nefrologia), serviços de vacinação e imunização humana, e serviços de diagnósticos abertos ao público (laboratórios de análises clínicas, exames por imagem, por registros gráficos e métodos ópticos).



Pandemia em BH


O boletim epidemiológico mais recente da prefeitura, divulgado nesta quinta-feira (1º), indica que 964 pessoas morreram com a doença na capital mineira neste ano. Desde janeiro, foram 142.719 casos confirmados – 574 a mais em relação ao relatório da terça-feira (29).


A cobertura vacinal de toda a população está em 96,2% para a primeira dose, 88,8% para a segunda, 73,1% para a terceira e 20% para a quarta.


O calendário da quarta dose da imunização para a população geral da capital mineira está em 40 anos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde ainda não indicam “formalmente” a aplicação do reforço para o restante da população.


O município também alegou que não tem medicamento suficiente para convocar novos grupos ou usar doses remanescentes nas demais faixas.




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