China abre fronteira para turistas e se prepara para ter 2 bilhões de viajantes em feriado – Notícias



A China suspendeu no domingo (8) as quarentenas obrigatórias para viajantes internacionais que chegam ao seu território. A mudança nas regras fez com que milhares de pessoas buscassem voos para visitar familiares e amigos após quase três anos. 


Segundo dados do governo local, mais de 36 mil pessoas partiram de Hong Kong com destino a porção continental do país. Esse número é oito vezes maior do que as partidas que ocorreram no sábado (7) e a maior saída desde fevereiro de 2020.


Por outro lado, no primeiro dia após a reabertura das fronteiras para turistas, Pequim viu aumentar a lista de países que pedem teste negativo de Covid-19 de viajantes chineses. Pequim asiático enfrenta um aumento de casos da doença desde que suspendeu a política de ‘Covid zero’ em dezembro.



Nesta segunda-feira (9), Japão, Suécia e Portugal engrossaram a lista de mais de 20 países com regras mais rigorosas para barrar o ingresso de passageiros doentes que embarcaram na China.


Nesse contexto, a China ainda se prepara para o aumento das viagens internas com a proximidade do Ano-Novo chinês, celebrado no dia 21 de janeiro neste ano. A preocupação das autoridades é que muitas pessoas irão cruzar o país para se reunir com familiares que são idosos, parcela da população mais vulnerável ao vírus. 



O ministério do Transporte da China estima que mais de 2 bilhões de passageiros façam viagens durante os próximos 40 dias, um aumento de 99,5% na comparação ano a ano e chegando a 70,3% das viagens de 2019.


A escassez de voos nos últimos anos fez com que os preços das passagens para os poucos voos disponíveis subissem muitas vezes para milhares de dólares cada nos últimos meses, suscitando protestos de viajantes.


Fim da política ‘Covid zero’


No mês passado, Pequim começou a relaxar as restrições da política ‘Covid zero’, baseada em confinamentos, testes em massa e quarentenas, que conteve a propagação da doença, mas desacelerou a economia e provocou protestos. Desde então, os casos em todo o país aumentaram.


Esse cenário fez com que muitos países passassem a cobrar dos passageiros chineses um teste negativo de Covid. 


Desde março de 2020, as pessoas que entravam no gigante asiático tinham que se isolar em instalações do governo, inicialmente por um período de três semanas, reduzido para cinco dias em novembro.


China tem hospitais cheios e crematórios lotados após fim da política de ‘Covid zero’




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