‘Covid-19 segue um problema de saúde pública’, diz ministra ao anunciar memorial da pandemia – Notícias



A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta segunda-feira (11) que, embora a Covid-19 não seja mais uma emergência sanitária global, a doença ainda não foi superada “como problema de saúde pública”. “A Covid-19 permanece como importante problema de saúde pública, por essa razão várias medidas tem sido adotadas pelo ministério, pois ela segue uma preocupação”, alertou Nísia durante evento em Brasília que marcou o anúncio do Memorial da Pandemia. No Brasil, ao menos 700 mil vidas foram perdidas pela doença.



A Covid-19 voltou a ganhar força no país em 2024. Segundo o Ministério da Saúde, até 2 de março foram 381.446 casos e 1.789 mortes pela doença. Entre 25 de fevereiro e 2 de março, o Brasil teve 70.582 casos (alta de 1,9% em relação à semana anterior) e 253 mortes (19,9% a mais que na semana anterior).


De acordo com a ministra, a criação do memorial representa “um momento de reflexão, mas também de um agir ligado ao esforço reflexivo para construirmos uma memória de um evento que denota muito mais do que o abandono, mas a negação da ciência e da vida pelo governo anterior”.


O anúncio do memorial aconteceu durante um seminário no Palácio Itamaraty. O evento acontece nesta segunda e terça-feira (11 e 12) e vai promover um debate entre especialistas, autoridades e profissionais de diversas áreas que atuaram no combate a doença.


Segundo o Ministério da Saúde, o objetivo é contribuir para a criação de um plano que vai escolher o monumento do memorial da pandemia e permitir que artistas, arquitetos e outros profissionais se engajem na proposta.


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A expectativa é que o memorial abrigue uma exposição sobre momentos e fatos marcantes da pandemia, como lockdown, estudos científicos, mapeamento genético do vírus e ações de solidariedade. “O memorial nos faz pensar essa história recente e projetar, de verdade, um novo futuro”, destacou Nísia.


A ministra acrescentou ser necessário um sistema de saúde forte e resiliente para fazer frente a “possíveis futuras pandemias que o mundo inteiro discute”.



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