entenda as reações e os cuidados
A pandemia do coronavírus, que impactou o mundo por mais de dois anos, foi responsável por reascender o tópico da vacinação, mas o retorno à normalidade não significa o abandono da prática. Classificadas pela Secretaria de Saúde como “o fator maior de proteção disponível atualmente”, a vacina da influenza e a bivalente atuam, respectivamente, contra a gripe e a covid-19, mas também podem causar reações.
Dentre os sintomas apresentados após a prevenção contra os vírus estão: dores de cabeça e corporais, coriza, febre, espirros, calafrios e cansaço. De acordo com a imunologista Carolina Alcântara, esses sintomas ocorrem porque as vacinas são feitas para checar a imunidade das pessoas através estímulos que induzem a produção de anticorpos.
Ainda segundo a médica, a vacina pode gerar diferentes reações em cada indivíduo, pois depende de como foi fabricada e da capacidade do sistema imunológico.
Vídeo explicativo sobre como as vacinas atuam no corpo e são produzidas (Vídeo: Reprodução/FioCruz)
Cuidados pós vacinação
Para a redução dos feitos da vacina, a imunologista destacou algumas recomendações, como uso de analgésicos e antitérmicos – que auxiliam na dor e febre – e aplicação de compressas frias nos locais doloridos. De acordo a Agência Estatual de Notícias do Paraná, as reações podem desaparecer entre 24h e 48h após a aplicação.
Outro aviso de Alcântara se refere ao tempo de imunização após a aplicação da vacina. A médica explicou que a proteção da prevenção, em sua totalidade, somente ocorre de duas a três semanas depois da aplicação, ou seja, antes desse prazo não há garantia efetiva de defesa contra as doenças.
Apesar dos possíveis efeitos, as vacinas contra gripe e covid-19 ajudam a evitar o agravamento das doenças classificadas como síndromes respiratórias agudas graves (SRAG), que afetam o sistema respiratório e podem levar a óbito.
“O benefício da vacinação supera em muito os riscos de eventos adversos aos imunizantes”, destaca Carolina Alcântara.
Além de diminuir sintomas de enfermidades infecciosas atuais, a vacinação, desenvolvida em 1796, reduz as chances de retorno de doenças erradicadas. Ademais, segundo a Organização Mundial de Saúde, a vacinação salva quatro vidas por minuto.
Foto destaque: Vacina contra influenza. Reprodução/Prefeitura de São Gonçalo.