Escócia é proibida de fazer plebiscito da independência


A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, planeja fazer uma eleição geral para que os escoceses votem sobre a independência do Reino Unido. A afirmação foi feita na quarta-feira, 24, depois que a Suprema Corte do Reino Unido rejeitou a realização de um novo referendo sobre o tema.

Segundo a decisão do presidente do Supremo Tribunal, Robert Reed, apenas o Parlamento do Reino Unido poderia conceder autorização para a consulta popular sobre a independência da Escócia. A decisão do tribunal foi unânime.

E o Parlamento do Reino Unido não pretende conceder essa autorização para um referendo. O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, disse que essa é uma sentença clara e definitiva e apelou para que os Executivos trabalhem juntos de forma “construtiva e colaborativa” em um contexto de grave crise econômica no Reino Unido.

A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, declarou-se “desiludida” com uma decisão que, na sua opinião, “não faz a lei, apenas a interpreta”. “Devemos e encontraremos outro meio democrático, legal e constitucional pelo qual o povo escocês possa expressar sua vontade”, disse ela. “Na minha opinião, só pode ser uma eleição.”

Ela pretende encontrar uma maneira de transformar as próximas eleições legislativas britânicas, marcadas para janeiro de 2025, em um “referendo de fato”. Pesquisas mostram que os escoceses estão quase igualmente divididos a favor e contra a separação do Reino Unido.

Em seu perfil no Twitter, Nicola disse que “uma lei que não permite que a Escócia escolha seu próprio futuro sem o consentimento de Westminster expõe como mito qualquer noção do Reino Unido como uma parceria voluntária”.

https://twitter.com/NicolaSturgeon/status/1595360080618307584

Em 2014 um plebiscito foi realizado na Escócia e 55% dos escoceses escolheram ficar no Reino Unido. Porém, a tendência, nas últimas pesquisas, indica uma mudança de planos, que teria sido influenciada pela saída do Reino Unido da União Europeia.





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