Ex-diretor das Americanas falta e CPI pede condução coercitiva


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CPI das Americanas foi instalada em maio deste ano para apurar o rombo bilionário.
CPI das Americanas foi instalada em maio deste ano para apurar o rombo bilionário.| Foto: JONATHAN CAMPOS/JONATHAN CAMPOS

O ex-diretor da Americanas Márcio Cruz Meirelles não compareceu na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) encarregada de investigar a inconsistência contábil de mais de R$ 20 bilhões na empresa, nesta terça-feira (8). O colegiado diz que não foi informado do motivo da ausência.

A ausência do empresário foi criticada pelos membros do colegiado e o presidente da CPI, deputado Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE). Diante da recusa da convocação, Ribeiro determinou a condução coercitiva do ex-diretor.

“Não iremos aceitar qualquer tipo de desrespeito ao trabalho deste Parlamento, ao trabalho desta CPI. Autorizo a Secretaria da Mesa a tomar providências necessárias para condução coercitiva.”, disse Ribeiro.

Apesar da ausência do ex-diretor Meirelles, outro ex-diretor das Americanas, José Timotheo de Barros, que comandava a área de Lojas Físicas, Logística e Tecnologia, compareceu à sessão. No entanto, informou ter conseguido, junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o direito de ficar em silêncio.

A Americanas anunciou em janeiro deste ano, que iria entrar com um pedido de recuperação judicial, após serem apontadas inconsistências que podem chegar a mais de R$ 20 bilhões no balanço financeiro da empresa.

A CPI das Americanas foi instalada, em maio deste ano, na Câmara dos Deputados. O objetivo é investigar as discrepâncias contábeis registradas pela varejista, que resultaram em um rombo bilionário.



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