Fila para transplante de rim é a maior do país, com 39 mil pessoas – Notícias



No Dia Mundial do Rim, celebrado nesta quinta-feira (14), um dado do Ministério da Saúde mostra que o órgão é o mais aguardado na fila de transplantes do país, com 39.087 pacientes na fila. A quantidade é 1.648,8% maior do que a cirurgia de fígado, que aparece em segundo lugar na lista, com 2.235 pessoas. A data serve para a comunidade médica chamar a atenção para cuidados preventivos que podem ajudar a manter a saúde dos rins.



Ainda segundo o Ministério da Saúde, a maioria dos pacientes são homens entre 50 e 64 anos. Porém, 54 crianças de ambos os sexos, de 0 a 5 anos, também estão no aguardo por um órgão compatível.


O estado com o maior número de pessoas na lista de espera é São Paulo, com 19.234 pacientes, seguido por Minas Gerais, com 3.559, e pela Bahia, com 2.098. Veja os detalhes no gráfico abaixo:







Saúde preventiva






O ministério explica que os rins são fundamentais para o funcionamento do corpo, já que filtram o sangue e auxiliam na eliminação de toxinas do organismo.



Entre os fatores de risco, estão o tabagismo, obesidade e diabetes. Veja a lista completa:

• Pessoas com diabetes (seja do tipo 1, seja do tipo 2);

• Pessoa hipertensa, definida como valores de pressão arterial acima de 140/90 mmHg em duas medidas com um intervalo de 1 a 2 semanas;

• Idosos;

• Portadores de obesidade (IMC > 30 Kg/m²);

• Histórico de doença do aparelho circulatório (doença coronariana, acidente vascular cerebral, doença vascular periférica, insuficiência cardíaca);

• Histórico de Doença Renal Crônica na família;

• Tabagismo; e

• Uso de agentes nefrotóxicos, principalmente medicações que necessitam de ajustes em pacientes com alteração da função renal.


“A prevenção das doenças renais crônicas está diretamente relacionada a estilos e condições de vida das pessoas. Tratar e controlar os fatores de risco como diabetes, hipertensão, obesidade, doenças cardiovasculares e tabagismo são as principais formas de prevenir as doenças”, explica o Ministério da Saúde.



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