Governo vai entregar aos estados primeira remessa de vacinas contra a gripe nesta semana – Notícias
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta quarta-feira (6) que o governo federal vai enviar aos estados até o fim desta semana a primeira remessa de vacinas contra a gripe. A campanha nacional de imunização contra a doença neste ano foi antecipada para 25 de março, mas deve começar antes disso com a disponibilização das doses às unidades da Federação por parte do Ministério da Saúde.
“Conseguimos antecipar a entrega da primeira remessa das vacinas para esta semana. Isso só foi possível graças ao esforço conjunto do Ministério da Saúde junto ao Instituto Butantan e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), vinculado à Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz]”, disse a ministra em vídeo publicado nas redes sociais.
“Agradeço às duas instituições por esse esforço. Neste momento, o Programa Nacional de Imunizações prepara uma nota técnica para orientar estados e municípios a iniciar campanhas regionais em todo o Brasil”, acrescentou Nísia.
Segundo ela, o Ministério da Saúde decidiu mudar a data da campanha de vacinação após um monitoramento identificar a ciruclação antecipada dos vírus respiratórios em algumas regiões do país. Tradicionalmente, a campanha é realizada em todo o Brasil entre os meses de abril e maio.
Leia mais: Receita espera receber 43 milhões de declarações do Imposto de Renda 2024; confira prazos
A vacina utilizada contra a gripe é trivalente, ou seja, apresenta três tipos de cepas de vírus em combinação, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. Podem se vacinar:
• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;
• Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;
• Trabalhadores da Saúde;
• Gestantes;
• Puérperas;
• Professores dos ensinos básico e superior;
• Povos indígenas;
• Idosos com 60 anos ou mais;
• Pessoas em situação de rua;
• Profissionais das forças de segurança e de salvamento;
• Profissionais das Forças Armadas;
• Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);
• Pessoas com deficiência permanente;
• Caminhoneiros;
• Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);
• Trabalhadores portuários;
• Funcionários do sistema de privação de liberdade;
• População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).