Harry e Meghan são insuportavelmente esnobes
Em artigo publicado na Edição 144 da Revista Oeste, Brendan O’Neill escreve sobre a minissérie de Harry e Meghan para a Netflix. Segundo o colunista, o príncipe e a princesa são insuportavelmente esnobes.
Leia um trecho
“A minissérie em seis partes de Harry e Meghan para a Netflix realmente é um espetáculo constrangedor. Até para os padrões do mundo das celebridades — aquela estranha bolha cheia de pessoas que acham que postar um quadrado preto no Instagram vai transformá-las em Rosa Parks — aquilo é ruim. É um abismo enorme de autocrítica. Dois membros da realeza, literalmente, em uma casa que é maior que o quarteirão inteiro da maioria das pessoas reclamando de serem explorados — onde está meu lenço? Mas o que falta aos dois em autocrítica sobra em autoestima. A dupla que nunca conheceu a dificuldade, quanto mais a opressão, de fato se considera herdeira moral de Martin Luther King, com a diferença de que eles marcharam em Montecito, de um palácio a outro, e não em Selma.
O vexame não tem fim. Esses aristocratas descolados reclamam de paparazzi invadindo sua vida, mas convidam a Netflix para filmá-los tendo uma crise emocional na sala de casa. Ninguém invade a privacidade de Harry e Meghan tanto quanto Harry e Meghan. Tudo o que os tabloides fizeram foi tirar fotos de Meg andando por aí em vestidos de £ 5 mil. Ela própria nos oferece os vídeos caseiros, fotos dos filhos, mensagens de texto apaixonadas trocadas com Harry e até uma imagem borrada do príncipe de joelhos pedindo-a em casamento. Quem precisa vasculhar as lixeiras de H&M quando eles mesmos o fazem por você com as câmeras ligadas.”
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Revista Oeste
A Edição 144 da Revista Oeste vai além do texto de Brendan O’Neill. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Augusto Nunes e Branca Nunes, J.R. Guzzo, Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel, Ubiratan Jorge Iorio, Edilson Salgueiro, Roberto Motta, Dagomir Marquezi, Bruno Meyer, Donald J. Boudreaux, Evaristo de Miranda e Deltan Dallagnol.
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