Homem se entrega ao FBI e confessa ter matado mulher quatro décadas atrás; polícia investiga – Notícias



O americano John Michael Irmer, de 69 anos, se entregou ao FBI e confessou ser o autor de um crime que chocou a opinião pública americana quatro décadas atrás, revelaram promotores da Justiça dos EUA na segunda-feira (11).


Irmer, hoje residente no estado do Oregon, disse ter violentado e matado com um martelo Susan Marcia Rose, que ele conheceu em uma pista de patinação em Boston em 1979, informou o gabinete do promotor distrital do condado de Suffolk.



Originalmente, outro homem suspeito do crime violento foi acusado, mas ele foi absolvido durante o julgamento, em junho de 1981, segundo reportagem do New York Post.


Irmer entrou casualmente no escritório do FBI em Portland no mês passado e contou aos agentes que encontrou uma mulher com cabelos vermelhos em uma pista de patinação na época do Halloween, disse o gabinete do promotor.


O casal entrou em uma casa que, à época, estava em reforma. Em seguida, ele pegou um martelo, golpeou a cabeça de Susan e a estuprou — ele a deixou no local, onde ela morreu por causa dos ferimentos. Ele fugiu para Nova York no dia seguinte.


Investigação


Irmer também confessou ter matado outra pessoa no sul do país. O caso ainda está sendo investigado, e as informações, averiguadas. O homem foi condenado em 1983 por roubo e assassinato de um traficante em São Francisco. Ele passou 30 anos na prisão por causa desse crime.


“Quase 44 anos após perdê-la em uma idade tão jovem, a família e os amigos de Susan Marcia Rose finalmente terão algumas respostas”, disse o promotor distrital de Suffolk, Kevin Hayden, em um comunicado.


“Esse foi um brutal e frio assassinato, agravado pelo fato de que uma pessoa foi acusada e julgada — e, felizmente, inocentada —, enquanto o verdadeiro assassino permaneceu em silêncio até agora”, disse Hayden.


“Não importa como os casos não resolvidos sejam solucionados, são sempre as respostas que são importantes para aqueles que viveram com a dor e a perda e tantas questões angustiantes.”


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