Inflação de 2024 estoura teto da meta e fecha em 4,83% com alimentos mais caros



A inflação fechou o ano de 2024 em 4,83% e confirmou o estouro do teto da meta de 4,5%, de acordo com dados do IBGE divulgados nesta sexta (10). Os cálculos do ano apontam que o grupo de Alimentos e Bebidas foi um dos que mais pesaram no ano, com uma alta de 7,69% em 12 meses.

Segundo o órgão, a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) foi estourada pelos preços da gasolina (9,71%), planos de saúde (7,87%) e refeição fora do lar (5,7%).

Este foi o segundo estouro da meta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que já viu a inflação de 2023 chegar a 4,62%. No entanto, para Fernando Gonçalves, gerente do setor de cálculo do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), as condições climáticas tiveram parte da culpa pela elevação do indicador.

“O índice foi puxado pela alta dos itens alimentícios, que sofreram influência de condições climáticas adversas, em vários períodos do ano e em diferentes localidades do país. Além disso, assim como em 2023, a gasolina foi responsável pela maior contribuição no indicador em 2024”, afirmou.

Em dezembro, o último dado que faltava ser apurado para fechar a inflação do ano, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,52%.

Mais informações em instantes.



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