Libertação de reféns, falta de combustível e incursões por terra marcam terceira semana de guerra – Notícias



A guerra entre o Exército de Israel e o Hamas começou no dia 7 de outubro com a invasão do território israelense pelos terroristas, ação que resultou na morte de 1.400 pessoas e no sequestro de mais de 230. Desde então, a Faixa de Gaza foi intensamente bombardeada, e o número de pessoas mortas está próximo de 10 mil.


Os últimos sete dias foram marcados pelos primeiros 20 caminhões carregados com ajuda humanitária que cruzaram a passagem de Rafah, na fronteira com o Egito. O número de carregamentos que conseguiram entrar no território em guerra, porém, ainda não é suficiente.


A ONU estima que seria necessário enviar cem veículos carregados com comida, água e alimentos para suprir as necessidades da população local e dos estrangeiros que aguardam a liberação para sair de Gaza.












No total, 82 caminhões foram autorizados a cruzar a fronteira, mas nenhum estava transportando galões de combustível, recurso fundamental para garantir o fornecimento de água e eletricidade.


A situação ficou preocupante quando a ONU alertou para o fato de que hospitais não teriam como prestar atendimento sem o funcionamento de geradores. Na quarta-feira (25), pelo menos dez unidades hospitalares fecharam as portas por não ter como receber os feridos da guerra.


Um vídeo mostrou o momento em que uma ambulância chega à unidade, em total escuridão e com várias pessoas ajudando a iluminar o paciente e o caminho da maca com a lanterna do celular.



A libertação de duas reféns idosas também marcou a semana. As israelenses Nurit Cooperm, de 79 anos, e Yocheved Lifshitz, de 85 anos, foram libertadas pelos terroristas na segunda-feira (23). Na semana passada, mãe e filha de origem americana foram soltas.


Em meio à falta de recursos e à preocupação com os reféns, o Conselho de Segurança da ONU tentou chegar a uma resolução para o conflito após a proposta do Brasil ter sido barrada. Todas as tentativas até agora fracassaram, e não foi possível negociar nem um cessar-fogo nem a saída de estrangeiros.



Enquanto isso, Israel continua com as ofensivas pelo ar e se prepara para a entrada na Faixa de Gaza. O confronto direto entre os soldados israelenses e os terroristas do Hamas é algo que preocupa a comunidade internacional por colocar civis em risco.


Tanques israelenses fizeram incursões breves na região da fronteira com a Faixa de Gaza, mas sem confronto direto nas cidades da região.


A situação dos quase 30 brasileiros que continuam presos na passagem de Rafah segue sem solução. Há uma expectativa de que Israel libere a saída, mas não existe um prazo. O avião presidencial do Brasil está no Egito e aguarda para resgatar o grupo.


Desde o início da guerra, foram confirmadas as mortes de três brasileiros, todos estavam na rave que foi atacada pelos terroristas do Hamas. A filha israelense de uma brasileira também teve a morte confirmada.




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