Mais rápido que o trem: britânico desembarca e pega mesmo vagão na estação seguinte – Notícias
O ano de 2022 foi marcado pelas consequências da guerra entre Rússia e Ucrânia, a escalada militar da Coreia do Norte e a morte da rainha Elizabeth 2ª. Confira alguns dos recordes que marcaram os últimos 12 meses
Aumento dos preços
A invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro provocou um aumento dos preços da energia e dos alimentos. O índice de preços dos alimentos da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) atingiu em março um recorde histórico, assim como o preço europeu do gás.
Isso se traduziu em um aumento da inflação ao longo do ano, por exemplo, um avanço de 10,6% no ritmo anual em outubro na zona do euro, o maior aumento desde o início da série histórica de estatísticas europeias, em 1997
Fluxo de refugiados
O conflito na Ucrânia provocou o maior fluxo de refugiados na Europa desde o fim da Segunda Guerra Mundial. Mais de 6 milhões de pessoas migraram para países limítrofes e houve 8 milhões de deslocados internos, calculou o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados) em maio.
Em todo o mundo, o número de deslocados forçados superou a barreira de 100 milhões pela primeira vez
Ondas de calor e incêndios
O ano foi marcado por novos recordes climáticos. Na Europa, o verão foi o mais quente já registrado, e as superfícies queimadas pelos incêndios foram as mais extensas, com mais de 600 mil hectares destruídos.
Em todo o mundo, as emissões de CO2 de origem fóssil nunca foram tão elevadas como em 2022
Chuva de mísseis
Em resposta às manobras aéreas conjuntas da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, as mais importantes da história entre os dois países, a Coreia do Norte disparou em novembro um recorde de mísseis em direção ao mar do Japão, com um recorde de 23 lançamentos em 24 horas em 2 de novembro
Reinado e funerais extraordinários
Com 70 anos de reinado — sete a mais que a tataravó Victoria —, a rainha Elizabeth 2ª, que faleceu em 8 de setembro, aos 96 anos, teve uma vida fora do comum, assim como o funeral real em Londres.
Uma multidão calculada em 250 mil pessoas formou uma fila de vários quilômetros para prestar a última homenagem em Westminster
Elon Musk, bilhões de dólares e um fiasco
Elon Musk, um dos homens mais ricos do planeta — líder da Tesla e da SpaceX —, deu o que falar após o ‘vai e volta’ com o Twitter.
Depois de comprar a rede social em outubro por 44 bilhões de dólares, demitiu metade dos funcionários e deixou a plataforma em uma posição de risco
Leilão recorde
A coleção de arte do cofundador da Microsoft Paul Allen foi leiloada em novembro em Nova York por um valor global recorde de 1,62 bilhão de dólares, com obras de Georges Seurat, Paul Cézanne, Vincent van Gogh e Gustav Klimt.
Outro sinal de força no mercado da arte, um retrato de Marilyn Monroe por Andy Warhol se tornou, em maio, a obra de arte mais cara do século 20 (mais de R$ 1 bilhão)
No topo do tênis mundial
Ao ganhar pela 14ª vez o torneio de Roland Garros em junho, o espanhol Rafael Nadal ampliou o próprio recorde de ‘majors’ entre os tenistas homens. Vinte e dois torneios de Grand Slam, à frente do sérvio Novak Djokovic (21 títulos) e do suíço Roger Federer (20), que em setembro encerrou a carreira.
A americana Serena Williams, que também se aposentou em setembro, supera os três campeões, com 23 títulos do Grand Slam
Palmas para Taylor Swift
O lançamento do 10º álbum de Taylor Swift, Midnights, provocou problemas no Spotify em outubro e bateu o recorde de álbum ‘mais ouvido em um único dia’. Dez músicas da artista ocuparam os 10 primeiros lugares do Billboard Hot 100, algo sem precedentes.
A cantora americana também foi considerada ‘a celebridade mais poluente do ano’ devido aos seus inúmeros voos em jatos privados, segundo a agência de marketing Yard
8 bilhões de pessoas
A população mundial superou a marca de 8 bilhões em meados de novembro, segundo as Nações Unidas. Um ‘crescimento sem precedentes’, já que em 1950 o planeta tinha apenas 2,5 bilhões de habitantes