Mundo lamenta a morte do Papa Bento XVI
A imprensa mundial destaca a morte do Papa emérito Bento XVI neste sábado, 31. O estado de saúde do pontífice piorou desde o Natal.
Joseph Ratzinger foi escolhido como Papa em 19 de abril de 2005, depois da morte de João Paulo 2º. Nos oito anos em que esteve à frente da Igreja, foram reportados casos de corrupção, abuso sexual de cardeais e o vazamentos de documentos secretos do Vaticano — que ficou conhecido como Vatileaks. Ele deixou uma série de texto teológicos conservadores que ainda serão estudados.
A imprensa da Alemanha, seu pais de origem, o chamou de “Papa da terra da Reforma”, em referência a reforma protestante proposta por Martinho Lutero.
Heading the Catholic Church from 2005 to 2013, former Pope Benedict’s tenure was marked by many firsts. But he also leaves a mixed legacy. pic.twitter.com/mwxsseVBGX
— DW News (@dwnews) December 31, 2022
Na Itália, o jornal Corriere della Sera destacou que “Somente um Papa da estatura espiritual e cultural de Bento XVI poderia permanecer de joelhos por cinco minutos diante do Sudário”, lembrando-o um grande teólogo.
🔴 ULTIM’ORA – È morto Benedetto XVIhttps://t.co/8OAFG8QMfR
— Corriere della Sera (@Corriere) December 31, 2022
Já o periódico espanhol El País, citou que o Papa de despede pela segunda vez, em referência a primeira renúncia papal em quase 600 anos.
El pontificado de Benedicto XVI duró solo 8 años. Menos incluso que su tiempo como emérito (casi diez). Pero fue mucho más convulso de lo que nunca hubiera imaginado cuando le colocaron en la silla de San Pedro. Ha muerto este sábado a los 95 años https://t.co/qVOn9P2CqQ
— EL PAÍS (@el_pais) December 31, 2022
Velório e sepultamento de Bento XVI
O porta-voz do Vaticano confirmou que o corpo do pontífice será levar para a Basílica de São Pedro na segunda-feira, 2, de janeiro, para a despedida pública. Na quinta-feira, 5, de acordo com o desejo do próprio Bento XVI, seu corpo será colocado no túmulo onde João Paulo II esteve sepultado, na cripta da Basílica de São Pedro.
É a primeira vez na história da igreja católica que um papa participará da cerimônia fúnebre de outro pontífice.