Número de casos de Covid-19 dobra em BH, e UPAs ficam lotadas nesta segunda-feira (14) – Notícias



O número de casos confirmados de Covid-19 dobrou nas primeiras semanas de novembro em Belo Horizonte, segundo os dados da Secretaria Municipal de Saúde. Devido ao aumento de pacientes com a doença e com outros sintomas respitórios, as unidades de saúde da capital mineira registraram uma alta procura por atendimento nesta segunda-feira (14). 


“A Prefeitura de Belo Horizonte informa que vem observando um leve aumento na procura por atendimento a pacientes com sintomas de doenças respiratórias”, disse a PBH por meio de nota.


No balanço divulgado pela administração municipal no dia 1º deste mês, a cidade registrou 160 novos casos de Covid-19. Já no dia 19, foram 330 notificações, um aumento de 106%. 


A Record TV Minas recebeu várias denúncias de lotação em UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Segundo a pasta, todos os pacientes que procurarem os locais serão atendidos. “Em nenhum momento o atendimento foi interrompido ou negado a qualquer cidadão que tenha procurado a unidade, apesar da grande demanda”, informou.


O órgão disse ainda que houve um aumento no número de testes positivos, mas, até o momento, esse crescimento não provocou uma maior quantidade de internações hospitalares ou em UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) nem um aumento no coeficiente de mortalidade por Covid-19. A incidência de casos acumulados nos últimos 14 dias continua abaixo de 20 por cada 100 mil habitantes.



O aumento mantém o padrão registrado em outubro. Nas três primeiras semanas do mês, a pasta informou que a taxa de positividade marcou 2%, considerando-se os exames analisados pelas unidades de coleta do município. Ainda de acordo com esses dados, na quarta semana a taxa cresceu para 3%. 


O número de testes positivos dobrou entre a terceira e quarta semana de outubro. Segundo a prefeitura, a taxa de exames confirmados chegou em 6%.


Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde reforçou a importância da vacinação contra a doença, incluindo a aplicação das doses de reforço em faixas etárias já convocadas. Atualmente, 37,2% das pessoas com 40 anos ou mais tomaram a quarta dose do imunizante. Já entre o público infantil, 23,4% das crianças entre 3 e 4 receberam a primeira aplicação da vacina.


*Estagiário, sob supervisão de Ana Gomes.



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