O Despertar das Feras” aposta em mensagens “do bem”
Transformers: O Despertar das Feras parte do zero mais uma vez. Uma breve apresentação fala de um supervilão devorador de mundos, de batalhas em galáxias distantes que fizeram Optimus Prime e sua tripulação emigrar para a Terra e, aqui está a novidade, também vieram os últimos Maximals, após seu planeta ser destruído.
Assim começa a história, em Nova York, no ano de 1994. Os protagonistas, aqueles que vão colaborar com os autobots para salvar o planeta, são os Diaz, uma família de origem hispânica, além de Elena Wallace, uma jovem afro-americana. É toda uma carta de princípios.
O filme estreou nos cinemas brasileiros no último dia 8 de junho e deve aparecer no cardápio do serviço de streaming Paramount+ ainda neste ano. Entre os atores escalados para essa sétima aventura da saga, vale mencionar as participações de Peter Dinklage (Game of Thrones), como Scourge, o líder dos Terrorcons, e a ganhadora do último Oscar de Melhor Atriz Michelle Yeoh, dando voz a Airazor, uma vigilante Maximal.
A história de ação segue os inevitáveis caminhos dos Transformers, mas o centro do interesse são os humanos, na mesma pegada de Bumblebee (2018), por acaso o filme mais bem sucedido da saga. Alguns dos novos autobots são encantadores e interagem maravilhosamente bem com os humanos. Optimus Prime, de forma oportuna, fica num segundo plano. As mensagens são “do bem” e ecológicas, mas não são exageradas. Trata-se de uma bem realizada película para toda a família.
© 2023 Aceprensa. Publicado com permissão. Original em espanhol.