Palácio do Planalto encontra vírus em computadores


O Palácio do Planalto informou, na sexta-feira 11, que sua rede de computadores foi infectada por um vírus em 1° de novembro deste ano — dois dias depois do segundo turno das eleições.

O ataque foi detectado por ferramentas de segurança da Diretoria de Tecnologia da Secretaria Especial de Administração da Presidência da República. Assim, conforme o Palácio, o vírus não vazou nenhuma informação que comprometesse o sistema.

A nota ainda explicou que o malware — projetado para interrupção de um computador —, é um programa malicioso. O software, encontrado no sistema, é feito com a finalidade de causar danos para computadores, servidores e, até mesmo, uma rede completa de máquinas.

O comunicado também informou que o ataque aconteceu com uma técnica chamada de phishing, um crime que (em geral) tem o intuito de capturar informações confidenciais por meio da internet.

De acordo com o Palácio, os arquivos institucionais ficam guardados em outro servidor no Centro de Dados da Presidência da República. Além disso, que a política de segurança prevê uma cópia segura constante dessas informações.

“As máquinas afetadas têm passado por reparo dos sistemas operacionais pela área técnica responsável”, comunicou. Por fim, a nota informa que o Planalto orienta seus funcionários a terem precaução na abertura de links suspeitos recebidos por e-mail.

MPF quer investigação

Inicialmente, a situação foi divulgada pelo portal Metrópoles. Em seguida, o Ministério Público Federal (MPF) pediu oficialmente a abertura de uma investigação a fim de apurar o caso.

O órgão interpela a “falta de transparência” em relação à formatação dos computadores, danificação ou à exclusão de arquivos, vazamento de informações e perda de dados públicos.

“Faz-se necessário, assim, para a adequada proteção do patrimônio público e para a segurança da informação constante de bancos de dados da maior relevância para o Estado brasileiro, que todas as circunstâncias do suposto ataque e da suposta formatação sejam apuradas”, informou o MPF. “Bem assim que os agentes públicos envolvidos na ocorrência sejam ouvidos, para melhor esclarecer os fatos, seus desdobramentos e consequências.”





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