Parlamento Europeu qualifica Rússia como ‘país promotor do terrorismo’ – Notícias



O plenário do Parlamento Europeu aprovou nesta quarta-feira (23) uma resolução que qualifica a Rússia como “país promotor do terrorismo” em resultado da guerra contra a Ucrânia, e pediu aos 27 países do bloco que acompanhem este reconhecimento.


A resolução, aprovada por 494 votos a favor, com 58 contra e 44 abstenções, também identifica a Rússia como “um Estado que usa meios terroristas”.


De acordo com a Resolução, “as atrocidades perpetradas pela Federação Russa contra a população civil ucraniana, a destruição de infraestrutura civil e outras graves violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional constituem atos de terror”. Eles também constituem “crimes de guerra”, observou o documento.



A Resolução estimula a União Européia (UE) e seus países membros a “desenvolver uma estrutura legal da União para a designação de Estados como promotores do terrorismo e Estados que usam meios terroristas”. Tal estrutura legal desencadearia “medidas restritivas significativas” contra países designados.


Também pediu ao Conselho Europeu “que considere adicionar a Federação Russa a essa lista” e pediu aos parceiros da UE que tomem medidas semelhantes.


Momentos após a votação em Estrasburgo, o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, saudou a decisão.


“A Rússia deve ser isolada em todos os níveis e responsabilizada para acabar com sua velha política de terrorismo na Ucrânia e em todo o mundo”, disse ele em uma rede social.


O governo ucraniano tem insistido no seu apelo à comunidade internacional para esta declaração da Rússia como um estado “promotor do terrorismo”, embora a UE careça de um quadro legal que permita esta designação.



O eurolegislador lituano conservador Andrius Kubilius, o principal promotor da resolução, disse nesta quarta-feira que a Rússia “não é apenas um estado que promove o terrorismo, mas também usa o terrorismo”.


Por isso, sublinhou, esta declaração “envia um sinal forte. A Europa e os europeus não podem permanecer passivos quando o nosso vizinho viola todas as normas internacionais e humanitárias”.


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