Resfriado, gripe ou COVID-19? Saiba como identificar e o que fazer


Com o início do inverno, as temperaturas caem, as chuvas aumentam e o corpo humano sofre com isso. Nessa época do ano, muitos brasileiros são acometidos por um resfriado. Ou seria uma gripe? Talvez seja COVID-19? Essa é a questão, por todas essas doenças serem advindas de vírus e apresentarem sintomas semelhantes, fica difícil saber diferenciar uma da outra e, portanto, saber que medidas devem ser tomadas. 

Cada uma dessas doenças é provocada por um agente diferente, a gripe vem do vírus da familia influenza; o resfriado, por rinovirus, adenovirus, entre outros; e a COVID-19 (como muitos já sabem) pelo Sars-CoV-2, da família do coronavírus. Apesar dos agentes distintos, os sintomas são parecidos (como tosse, febre, mal-estar e cansaço, dor de garganta) e são transmitidas do mesmo jeito: gotículas de secreções respiratórias de uma pessoa infectada.


Quadro de sintomas para auxiliar na identificação. Obs.: não é um padrão e pode ocorrer de modo diferente em cada pessoa. (Foto: Reprodução/Americas Med)


Essas doenças virais, que atingem o sistema respiratório, causam diversas dúvidas para identificar qual delas está presente. Indícios, como o modo de evolução dos sintomas, podem dar alguma pista, mas um diagnóstico preciso só pode ser feito por um médico. Caso deseje uma opnião médica logo no início dos sintomas, uma consulta por teleatendimento pode ser útil. O quadro tendo um agravamento, procure atendimento presencial.



Depois de enfrentar uma pandemia mundial, todo cuidado é pouco, por isso “antes mesmo de descobrir se é COVID ou esperar pelo final dos sintomas, deve-se iniciar imediatamente o isolamento domiciliar para evitar que a pessoa contamine outras”, afirma a Dra. Renata Beranger, infectologista e coordenadora da Comissão de Controle de Infecções do Hospital Samaritano Botafogo, no Rio de Janeiro. Além disso, ela ressalta que “identificar corretamente o problema faz toda a diferença para garantir o tratamento adequado e a boa recuperação do paciente“.

Vale ressaltar que mesmo estando imunizado contra a COVID-19 e com a vacina de gripe em dia, não se deve descartar nenhuma das opções. As vacinas ajudam o corpo, mas nenhuma é 100% eficaz. Procure avaliar seus sintomas antes de procurar ajuda médica, mas caso suspeite de COVID-19, procure atendimento. 

 

Foto Destaque: Mulher doente. Reprodução/Freepik.





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