Retaliações por atentado na Copa Verde preocupam time do Gama-DF
Competição que reúne times do Centro-Oeste em formato de mata-mata, a Copa Verde ganhou as páginas policiais nesta Sexta-feira Santa. Após empate sem gols entre Vila Nova-GO e Gama-DF, em Goiânia (GO), a delegação do time brasiliense sofreu represálias da torcida adversária durante o trajeto de volta ao Distrito Federal.
O ônibus que transportava a delegação do Gama foi alvo de uma espécie de emboscada em uma rodovia federal que leva até Brasília (DF). Alvejado por pedras, garrafas e outros objetos, como um coquetel molotov –garrafa envolta por um pano e encharcada com álcool -, o ônibus sofreu depredação antes mesmo da chegada da Polícia Rodoviária.
O diretor Vilson de Sá sofreu escoriações leves após o vidro do ônibus estilhaçar em sua direção. A ação desmedida dos torcedores do Vila Nova, no entanto, deixou o técnico Arthur Bernardes preocupado com relação a uma eventual represália da torcida do Gama no jogo de volta.
As equipes voltam a se encontrar no estádio Bezerrão, em 7 de abril, pelas quartas de final do torneio. “Jogamos mais fechados e o Vila Nova, time que vem bem desde o ano passado, é arrumado. Foi um bom resultado”, comentou sobre os lances no campo. “Mas se eu fosse o Vila Nova, não traria o torcedor para cá não”, completou.
Conduzidos pela Polícia Rodoviária a um posto policial próximo, dirigentes do Gama registraram um Boletim de Ocorrência classificando a ação como “tentativa de homicídio”.
O vencedor da Copa Verde, competição que tem sua terceira edição disputada em 2016, garantirá vaga na Copa Sul-Americana de 2017.
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