Saiba quem são as empresas mais inovadoras do Sul


A Lojas Renner lidera pela primeira o ranking Campeãs da Inovação

A Lojas Renner, de Porto Alegre (RS), é a empresa mais inovadora da região Sul. A vice-líder é catarinense e liderava a lista até o ano passado: Whirlpool. O Top Five é completado pela terceira colocada Dell, de Eldorado do Sul (RS); Marcopolo, de Caxias do Sul (RS); e Positivo Tecnologia, de Curitiba (RS). Os resultados da 20ª edição de Campeãs da Inovação, ranking pioneiro no jornalismo econômico brasileiro, foram revelados nesta quarta-feira (7) através do canal do YouTube do Grupo AMANHÃ em um evento na Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), em Florianópolis (clique aqui para ver a íntegra da cerimônia). Também veja a lista completa das 60 campeãs ao final desta reportagem.

Atenta às diferentes nuances de uso da pesquisa e desenvolvimento nos mais diferentes segmentos, AMANHÃ também apresenta as campeãs em seis categorias especiais: Cooperativas de Produção (liderada pela Coopavel, seguida pela Lar, Frimesa, Cotrijal e Cocamar); Ensino & Pesquisa (vencida pela PUCRS/Tecnopuc, seguida pela Unisinos, UCS, Atitus Educação e Feevale), Estatais e Filantrópicas (onde a campeã foi a Sanepar, seguida pela Associação dos Amigos do Hospital de Clínicas da UFPR e Hospital Pequeno Príncipe); Micro e Pequenas Empresas (liderada pela Sirros IoT, seguida pela Hexacell Honeycomb, TerraMares Soluções Ambientais e Innovation Laboratório de Consultoria Empresarial, o AnLab), Entidades Empresariais (a campeã foi a Acate, seguida pelo Sindilojas Porto Alegre) e Energia e Infraestrutura, a novidade desta edição, vencida pela CGT Eletrosul.

Metodologia
A forma de participar de Campeãs da Inovação é muito simples. O Grupo AMANHÃ disponibiliza em seu portal e em suas diferentes plataformas e redes sociais um link que direciona para um questionário, que é de livre acesso para as empresas e organizações que têm interesse em fazer a inscrição. Companhias que não têm sede no Paraná, em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul, também podem participar com suas unidades regionais. O mesmo vale para as multinacionais. A pesquisa adota o Innovation Management Index, ferramenta da metodologia do Global Innovation Management Institute (Gimi) aplicada pelo IXL-Center, de Cambridge, região metropolitana de Boston, nos Estados Unidos. O Gimi é uma organização global sem fins lucrativos criada por um time de executivos, acadêmicos e consultores especializados em inovação. O grupo auxilia pessoas, empresas em diversas regiões do mundo a desenvolver competências em gestão da inovação de nível global através de padrões, métricas, protocolos de testes e certificações.

As perguntas, formuladas em inglês, são de preenchimento rápido, dinâmico e intuitivo. No questionário, os gestores revelam como a companhia trabalha aspectos como estratégia e recursos voltados à inovação. Em alguns dos questionamentos, é necessário que a empresa descreva com minúcia certos processos internos. No total, o estudo contempla seis dimensões (Resultados, Estratégia, Recursos, Cultura, Organização e Processos). A dimensão que possui maior peso é aquela que mostra os resultados para os negócios. Os questionários são processados na Central do IXL-Center e, ao final, tem-se a relação das empresas mais inovadoras do Sul, além das vencedoras em seis categorias especiais que contemplam Cooperativas de Produção, Energia e Infraestrutura (que estreia nesta edição), Ensino & Pesquisa (para universidades e parques científicos e tecnológicos), Entidades Empresariais (para federações ou associações industrias, empresarias ou de classe que disseminem a inovação em suas regiões), Estatais e Filantrópicas (categoria que agrega empresas públicas e entidades sem fins lucrativos) e Micro e Pequenas Empresas, as MPEs. Desde a edição passada, as empresas inscritas também tiveram a oportunidade de inscrever seu melhor case de inovação. O IXL Center também indica os três melhores, um de cada estado, comparando os impactos da inovação, as necessidades cobertas por ela e as tendências emergentes antecipadas. Também são excluídas as inovações incrementais ficando apenas aqueles casos realmente disruptivos.





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