Senador pede à PM-DF nomes dos presos em 8 de janeiro
O senador Marcos Rogério (PL-RO) protocolou um requerimento solicitando à Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) o envio dos nomes dos presos em 8 de janeiro, bem como a individualização dos manifestantes que teriam agredido com violência os policiais ou praticado atos de vandalismo com uso de “métodos e equipamentos”.
O pedido foi protocolado no âmbito da CPMI do 8 de Janeiro, portanto, precisa ser aprovado pela maioria do colegiado. Na solicitação, o senador argumentou que, conforme informações da Procuradoria-Geral da República, durante os ataques em 8 de janeiro, os invasores estavam divididos em três grupos. Sendo esses: financiadores, incentivadores e os executores.
+ Denúncia da PGR aponta leniência da cúpula da PM-DF
“Constataram que, depois dos atos de vandalismo, as vidraças e móveis quebrados, assim como obras de arte e objetos históricos, pois os manifestantes tiveram acesso aos gabinetes de autoridades, onde rasgaram documentos e, segundo consta, inclusive teriam roubado armas”, continua Marcos Rogério.
À PM-DF, o senador ainda solicitou que fossem enviadas ao colegiado as cópias de eventuais denúncias e interrogatórios dos agressores.
Cabo da PM foi arremessada por vândalos em 8 de janeiro
Na terça-feira 12, a CPMI ouviu a cabo Marcela da Silva Morais Pinno, da PM-DF. Em seu depoimento, a policial contou que foi chutada, arremessada de uma altura de três metros e golpeada na cabeça, enquanto tentava retirar vândalos do Congresso Nacional.
“Eles estavam dispostos a tudo, inclusive a atentar contra a nossa vida, o que eles fizeram”, contou Marcela. Conforme a cabo, durante os ataques ao Congresso, ela soltou o escudo em determinado momento para se “defender melhor”, mas que, ao fazer isso, foi agredida por homens.
“Nesse momento, tomei um chute, fui arremessada de uma altura de 3 metrôs da cúpula do Congresso e tomei um golpe com ferro na cabeça, mas estava com capacete”, continuou Marcela. “Quando eu estava no chão, me defendendo, eles estavam tentando tirar a minha arma. Com um braço protegia meu rosto e, com outro, segurava meu armamento. Atuei do início ao fim, até que o Congresso retornasse a normalidade.”