Simone Tebet cobra Ministério da Saúde por compra de vacinas
A candidata a presidência da república nas eleições de 2022 e senadora pelo MDB-MS, Simone Tebet, apresentou ao ministério da saúde um requerimento com oito questionamentos acerca da obtenção de vacinas de segunda geração para a Covid-19. A doença apresenta uma nova tendência de crescimento, de acordo com o ministério da saúde, no último dia 18 foram registrados 28.452 casos, no dia 18 do mês anterior, o número obtido foi de 8.283.
O documento apresentado pela senadora possui questionamentos acerca de novos contratos, além da atualização dos imunizantes, bem como a obrigatoriedade dos fabricantes de entregarem a nova geração de imunizantes, tendo em vista a nova variante da doença. Em sua justificativa, Tebet critica a atuação do governo Bolsonaro frente à pandemia e explica: “A incompetência e a negligência do Ministro da Saúde que ocupou o cargo durante o maior tempo desse período impediu a aquisição antecipada de doses de vacinas e atrasou a imunização, resultando em muitos óbitos que poderiam ter sido evitados”.
O requerimento ainda é complementado com novos posicionamentos acerca da política em torno da Covid-19. São essas políticas questionadas pela senadora, a inclusão no Calendário Nacional de Vacinação da imunização contra Covid-19 e investimentos e parcerias do Ministério com fabricantes nacionais, como o Instituto Butantan e a Fundação Oswaldo Cruz. Esta última com a finalidade de garantir autossuficiência do Brasil na produção de insumos.
“Ainda é preciso fiscalizar a atuação do Poder Executivo quanto à política de imunização contra a covid-19, para impedirmos que o Brasil, mais uma vez, sofra com o desabastecimento desses produtos. As novas formulações foram atualizadas para incorporarem variantes mais recentes do vírus, o que é essencial para a segurança sanitária da população brasileira”, finaliza o posicionamento de Tebet.
Na última semana, o Observatório Covid-19 da Fiocruz se posicionou com a orientação da volta ao uso de máscaras em locais fechados, com pouca ventilação ou aglomeração de pessoas. A recomendação segue para aqueles que estão como grupos de risco da doença: imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.
Foto Destaque: Simone Tebet envia requerimento questionando Ministério da Saúde. Reprodução/ Instagram