Tupy fecha o segundo trimestre com R$ 3 bilhões em vendas
Companhia catarinense mantém estratégia de redução de custos e estoques e firma novos contratos de manufatura
No segundo trimestre de 2023, a Tupy registrou uma receita total de R$ 3 bilhões, representando um crescimento de 17% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Contribuiu o resultado – aproximadamente R$ 577 milhões – proveniente da MWM, adquirida recentemente pela companhia sediada em Joinville (SC). A geração de caixa foi de R$ 159 milhões, aumento significativo em comparação com o segundo trimestre de 2022, quando foram registrados gastos no valor de R$ 10 milhões. A empresa realizou investimentos que totalizaram R$ 120 milhões no período, aumento de 64% na comparação com o ano anterior. Os valores referem-se, principalmente, a programas de fundição e usinagem; a novos negócios de energia e descarbonização; e ao aumento de eficiência operacional.
Apesar dos fatores externos, a Tupy mantém sua trajetória de aproveitar as sinergias provenientes das aquisições recentes, aprimorando as margens e direcionando investimentos para otimizar a eficiência operacional, o que resulta na diminuição de custos e despesas. Em sintonia com sua estratégia de expandir a oferta de serviços de valor agregado a seus clientes, reunindo em um único fornecedor as operações de fundição, usinagem, montagem, calibração, validação técnica e serviços de engenharia, a Empresa acaba de firmar novos acordos comerciais. “Esses novos contratos materializam o novo posicionamento da companhia e demonstram a confiança dos clientes neste modelo de negócio”, comenta Fernando de Rizzo, CEO da Tupy, por meio de nota.
Novo contrato
A Tupy conquistou um novo contrato que contempla o fornecimento de cabeçotes totalmente usinados e pré-montados, propiciando ao cliente, uma grande montadora de caminhões, a possibilidade de adquirir as peças localmente no Brasil. Os cabeçotes serão utilizados em motores de 13 litros aplicados em caminhões extrapesados. Além da elevação do conteúdo local dos motores, o acordo proporcionará impactos positivos para o cliente pela simplificação e barateamento do fluxo logístico, mitigação de riscos de abastecimento, e redução da necessidade de estoques ao longo da cadeia. Outro acordo comercial tem foco no processo completo de manufatura do short block, englobando os processos de fundição, usinagem, montagem de girabrequim, bielas e pistões, além do gerenciamento da cadeia de suprimentos dos componentes.
A produção planejada é de 1 mil unidades por ano, que serão destinadas à substituição no pós-vendas de motores parciais em caminhões amplamente populares nos mercados norte-americano, canadense, mexicano e colombiano. Todas as etapas da operação consideram total sinergia entre as plantas produtivas da Tupy, sendo o bloco fundido em Joinville, e os processos de usinagem, consolidação dos componentes e montagem do motor parcial, na fábrica da MWM, em São Paulo. O short block é a estrutura interna básica do motor, contendo os componentes responsáveis pela geração de força mecânica a partir da combustão dos combustíveis. A Tupy é a 33ª maior empresa da região e também a nona maior de Santa Catarina, de acordo com o ranking 500 MAIORES DO SUL, publicado pelo Grupo AMANHÃ com o apoio técnico da PwC., com base nos balanços do exercício de 2021. Leia o anuário completo clicando aqui, mediante pequeno cadastro.