UE proíbe importação de produtos procedentes de áreas desmatadas


Deputados da União Europeia (UE) e representantes dos países que integram o bloco anunciaram nesta terça-feira, 6, ter chegado a um acordo para proibir a importação de produtos adquiridos de áreas desmatadas.

A medida inclui bovinos e outros produtos, como cacau, café, óleo de palma, soja, madeira, borracha, carvão vegetal e papel. Esses produtos não poderão ser comprados pelos países da UE caso sejam procedentes de terras desmatadas depois de dezembro de 2020.

No perfil oficial no Twitter, o Parlamento Europeu afirma que, “para combater as mudanças climáticas, produtos de áreas desmatadas não poderão mais ser vendidos na UE” e que o “acordo do Parlamento e do Conselho ainda precisará ser formalmente adotado antes que possa entrar na legislação”.

De acordo com um comunicado do Parlamento Europeu, a proibição abrange não apenas o desmatamento das florestas primárias, mas de todos os tipos de florestas. As empresas importadoras serão responsáveis por suas cadeias de abastecimento e terão de comprovar a rastreabilidade por meio de dados de geolocalização dos cultivos.

“É o café da manhã, o chocolate que comemos, o carvão dos churrascos, o papel dos nossos livros. É radical”, comemorou Pascal Canfin, presidente da comissão de Meio Ambiente do Parlamento Europeu.

Segundo a ONG WWF, a UE é responsável por 16% do desmatamento mundial, por meio de suas importações, e a segunda maior destruidora de florestas tropicais, atrás da China,





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