Vulcão Kilauea entra em erupção pela terceira vez neste ano – Notícias
O terremoto que atingiu o Marrocos, especialmente a cidade de Marrakech, deixou pelo menos 2.012 mortos, embora os números ainda possam mudar para cima
Neste domingo (10), após a primeira noite completa o desastre, as ruas da cidade amanheceram com moradores enrolados em cobertores, com medo de voltar para casa ou porque a residência desabou
O tremor também deixou ao menos 2.059 feridos, sendo que 1.404 estão nos hospitais em estado muito grave, informou o Ministério do Interior do país no sábado à noite. As cidades marroquinas atingidas pelo tremor amanheceram com pessoas nas ruas
As praças ficaram abarrotadas, como a tradicional Jeema El Fna, em Marrakech
As pessoas que estão nas ruas são habitantes da cidade e não podem voltar para casa porque as construções ruíram ou ameaçam cair
As barracas montadas nas ruas e sobre o chão batido são a alternativa das famílias que perderam tudo na catástrofe natural
Muita gente montou tendas nas ruas, feitas de lençóis, para passar a noite
Sem casa, os habitantes de Amizmiz, no Marrocos, improvisaram uma cozinha no meio do entulho
Quem vive em Marrakech também precisou se virar para circular pela cidade, que está sob entulho por todos os lados. Os bombeiros reviram os escombros atrás de sobreviventes
Os turistas que costumam encher a cidade milenar, criada no século 11, começaram a sair do Marrocos em massa. Há correria aos aeroportos para encontrar voos para deixar o país
A província de Al Hauz, epicentro do abalo sismo, foi a mais atingida e registrou 1.293 mortos, seguida da localidade de Tarudant, com 452 vítimas
Hoje, os marroquinos começaram a fazer os primeiros enterros
Alguns prédios históricos estão totalmente comprometidos e ameaçam ruir a qualquer momento. O governo do Marrocos decretou luto nacional de três dias, e líderes do mundo inteiro, como Espanha, França, Israel e Estados Unidos, enviaram condolências
Até a Argélia, que é inimiga histórica de Marrocos, abriu seu espaço aéreo para aviões que transportem ajuda humanitária ou retirem feridos
O Banco Mundial afirmou que vai entregar ‘apoio total’ ao Marrocos depois da tragédia